Vale ressaltar a função da vitamina D nesse processo. Ela regula o processo de mineralização óssea juntamente com PTH (paratormônio) e FGF-23 (fator de crescimento de fibroblastos -23).
Figura 8: Equilíbrio diário do cálcio corporal total. Fonte: Ehrin et al. (2014).
A vitamina D passa por diversas conversões a partir do 7-desidrocolesterol até se tornar o calcitriol, que é a sua forma ativa, podendo assim atuar no processo de mineralização óssea.
Figura 9: Processos metabólicos para a formação da vitamina D ativa. Fonte: Produção da autora.
A osteoporose pode ser definida como a redução da massa óssea e a perda da arquitetura interna de todo o esqueleto, em razão da diminuição da formação óssea e/ou do aumento da ressorção óssea, levando, consequentemente, ao aumento da fragilidade óssea, o que a torna a principal causa de fraturas após mínimos traumatismos.
Segundo Cunha et al. (2011):
A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril, para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700%, nas idades superiores a 65 anos.
Os fatores de risco para essa patologia podem ser classificados como não modificáveis e potencialmente modificáveis. De acordo com a Portaria SAS/MS nº 470, de 23 de julho de 2002, que apresenta o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para a osteoporose, pode-se citar como fatores de risco não modificáveis: